

Pois eis que 50 anos depois do nascimento do Puma, um grupo de entusiastas e seguidores do modelo resolveu deixar de lado a nostalgia e transportar a lenda para os dias atuais, não para vender milhares de modelos, mas para um começo modesto, que pode levar a voos mais altos. A ideia é recomeçar pelas pistas, mas com uma competição diferente, que mescla velocidade e regularidade. O novo Puma é uma interpretação atualizada do primeiro – algo como “o que ele seria se fosse lançado agora”. Sempre com chassis metálico, carroceria em fibra de vidro e motor pequeno, mas potente (ainda não foi oficializada a mecânica). E um look bastante agressivo. A parte esportiva foi confiada a ninguém menos que Jan Balder, um dos grandes nomes do período sensacional que foram os anos 60, grande piloto e jornalista. E o plano é fabricar uma fornada de 30 carros, sendo 25 para corrida e cinco para desenvolvimento e testes. Não podia haver notícia melhor… Só acho que os responsáveis pela iniciativa deveriam pensar também em ver o valente Puma encarando concorrentes em provas de endurance, ou num monomarca só de velocidade. O automobilismo brasileiro merece. E que muitos Pumas 2015, 2016 e afins ganhem nossas ruas e pistas…